Podem as habilidades sociais melhorar através de interações unilaterais, ou isso causa danos psicológicos?
Estou curioso sobre os potenciais benefícios e desvantagens para alguém que está passando por essa situação. O conceito que tenho em mente é algo como um experimento social, reminiscente dos estudos behavioristas da Segunda Guerra Mundial. Aqui está o cenário:
Uma pessoa que não tem habilidades sociais luta para se conectar com os outros. Ela só interage com um indivíduo, que se envolve com ela apenas por educação. Esse indivíduo mostra pouco interesse genuíno, responde lentamente e fornece respostas curtas e concisas. No entanto, as respostas são pelo menos um pouco pensativas, em vez de frases completamente desdenhosas como "isso é legal", "sim" ou "legal". A pessoa está totalmente ciente dessa falta de engajamento genuíno, mas continua a se comunicar com ela de qualquer maneira.
A longo prazo, essa pessoa poderia desenvolver habilidades sociais nessas circunstâncias? Li que situações como essa, mesmo que não pareçam afetar você diretamente, ainda podem ter efeitos negativos no cérebro. Que tipo de dano isso poderia causar?
Considerando que a pessoa está efetivamente sendo ignorada, é como se ela estivesse praticando falar com uma parede ou um mundo imaginário para melhorar sua comunicação. Esse tipo de "treinamento" poderia ser eficaz? Ajudaria a expandir seu repertório conversacional?
Além disso, uma possível timidez ou ansiedade social poderia diminuir nessas condições, ou pioraria? Essa pessoa começaria a se aproximar mais de pessoas emocionalmente indisponíveis, ou aprenderia e procuraria indivíduos mais receptivos?
Em última análise, os efeitos a longo prazo dessa situação trariam mais danos ou benefícios?